terça-feira, 3 de maio de 2016

Pequenas Igrejas, Grandes Negócios...

Em tempos de crise temos de encarar todas as oportunidades! Porque não criar uma religião?
Talvez não acredite, mas há religiões para todos os gostos (não é uma questão de fé, existem mesmo).

Normalmente as religiões evocam divindades intangíveis, o que não é o caso do Movimento do Príncipe Filipe, pelo menos o Deus deles é efectivamente real.

Outros pensam que somos todos Deuses, como no Movimento Novo Pensamento.

Existem tantas interpretações do Discordianismo quantos discordianos.

Há quem invoque a religião, mais propriamente o culto do Pastafarianismo, para aparecer no BI com um escorredor na cabeça (Deidade: Monstro do Espaguete Voador).

Muitas são as religiões e cultos ligados à existência de extra-terrestres ou à vida em outros planetas: A Cientologia (a história de Xenu é ministrada apenas aos membros do nível III); a Religião OVNI; o Raelianismo; a Sociedade Etérea; o Jediísmo (é mais um código de conduta que propriamente uma religião).

Enquanto a Igreja da Ciência da Felicidade (Happy Science) espera aumentar a população do Japão, a Igreja da Eutanásia, alerta para o insustentável crescimento da população global.

Apateísmo difere do ateísmo, uma vez que aceita que um Deus possa existir, mas a sua existência não é uma questão central nem importante.
Já o Transteísmo não é carne nem é peixe.

terça-feira, 26 de abril de 2016

São cada vez mais as pessoas sem religião.

Na Europa e nos Estados Unidos, o grupo de pessoas “sem religião” tem crescido substancialmente. É comummente aceite que a religião perderia relevância à medida que o mundo se moderniza, o surpreendente é que isso está a acontecer muito rapidamente.
Os países europeus, com programas de segurança social mais fortes, são mais seculares do que os Estados Unidos (onde uma emergência médica pode levar à falência pessoal). As religiões oficiais dos países afastam totalmente as pessoas da fé, o que talvez explique porque nos EUA são mais religiosos do que a maioria das nações ocidentais que, tecnicamente, têm uma religião de Estado, mesmo que raramente observada.

O ateísmo está ligado a uma maior segurança financeira, maior desempenho académico e ao conhecimento geral das crenças ao redor do mundo (daí teorias de que o acesso à internet estimula o ateísmo).
Dentro do grupo dos sem religião, uns são ateus confessos, outros são agnósticos e muitos simplesmente não tem qualquer preferência religiosa (? os famosos não praticantes ?!).

Na Europa e na América do Norte, os não afiliados tendem a ser vários anos mais jovens do que a média da população. 11% dos americanos nascidos depois de 1970 foram criados em lares seculares. A secularização ocidental é maioritariamente de homens de raça branca. Nos EUA, 68% dos ateus são homens, e 78% são brancos. O fundador do Black Skeptics Group Sikivu Hutchinson afirma que “o número de jovens negros e latinos com acesso à ciência e educação matemática de qualidade ainda é extremamente baixo”, o que significa que têm menos oportunidades económicas e menor exposição a uma visão de mundo que não requer a presença de Deus.

Apesar do grupo dos “sem religião” estar em crescendo, o número correto de pessoas que não acreditam em Deus pode ainda ser maior, uma vez que há os que o não assumem publicamente.

Por outro lado o medo da morte torna as pessoas, inconscientemente, mais receptivas à religião. As doenças debilitantes e as incuráveis predispõem ao misticismo e à busca de milagres (de hoje, não de há 100 anos ou séculos atrás). Infelizmente a religião também segue a lei do mercado (onde à procura há negócio), pelo que proliferam todo o tipo de igrejas, seitas e grupos religiosos. Já concerteza ouviram falar de que “Pequenas Igrejas, Grandes Negócios”...

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O que acontece quando um avião de passageiros cai?

Foi a resposta que, em 2012, uma equipe de engenheiros de diversos países quis obter com uma queda provocada de um Boing 727 no Deserto de Sonora, no MéxicoToda a experiência foi filmada e transformada num documentário: "The Plane Crash".


O 727-200 foi escolhido por ser barato (comprado por US$ 450 mil), por ter uma fuselagem similar a muitas aeronaves actualmente utilizadas e ter uma saída na traseira (que permitiu o salto de para-quedas da tripulação). A parte final do voo foi por controlo remoto, que resultou e garantiu o êxito da operação. Tal não aconteceu no teste da NASA de 1984, em que a parte final foi descontrolada e gorou as expectativas da experiência.


Numa queda idêntica à do teste, dificilmente alguém sobreviveria nas primeiras filas da aeronave, onde mediram uma aceleração equivalente a 12 g, nos assentos do meio 8 g (os passageiros provavelmente sobreviveriam com ferimentos) e os assentos mais atrás 6 g, ou seja, com muito mais probabilidades de sobreviver que os outros (um bom motivo para não viajar em primeira classe).


Cada acidente tem características próprias e caso um incêndio deflagrasse na traseira do avião as probabilidades de sobrevivência seriam diferentes. Nesta experiência não houve incêndio, o avião tocou primeiro com a frente, mas já ocorreram outros que baterem no solo primeiro com a parte traseira e em que a cauda se separou do resto da fuselagem.
Não sei em que me baseei, mas é minha convicção, de há muitos anos, de que os lugares sobre as asas são os mais seguros (mesmo considerando a proximidade com os depósitos de combustível).
Os dummy's usados no teste comprovaram (o normalmente recomendado) de que os passageiros adoptem a posição de emergência.
Como passageiros nada podemos fazer para evitar a queda do avião, mas podemos tomar algumas medidas simples para aumentar a nossa probabilidade de sobrevivência: primeiro, na escolha do lugar (a meio ou atrás) e, já no avião, identificar as saídas de emergência (mais próximas) e visualizar o que fazer em caso de evacuação.
Recomendação: não viaje nunca em companhias que vendem mais caro os lugares das saídas de emergência (por serem mais espaçosos) menosprezando as normas de segurança que obrigam a seleccionar os passageiros para esses lugares, que, nomeadamente, não viagem com outro(s) passageiro(s) com mobilidade reduzida, com menores ou animais de estimação, e, obrigatoriamente, se comprometam a ajudar na evacuação e tenham condições físicas para o fazer. Não é obrigatório ser atlético e ter vocação para herói, mas pode fazer a diferença.



Fonte

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Qual é a duração adequada para um tratamento com antibióticos?

Um estudo publicado em 10 de Junho de 2006 numa revista médica afirma que no tratamento da pneumonia não complicada a toma de antibióticos abreviada para três dias foi tão eficaz como a de duração de oito dias!

Fica a pergunta:
A duração dos tratamentos não é baseada em evidências científicas ?!!!!!!!!!!

Quem instituiu a toma durante 7 dias e até ao fim ??? Foram os médicos?
Quem decide são os laboratórios! e as demais entidades, sejam reguladores, universidades ou mesmo o estado, andam todos a dormir?
Ninguém quer saber ??? Não é notícia ?

Outro estudo publicado em 15 de Novembro de 2011 conclui não haver diferenças significativas na cura clínica, microbiológica, nem da sobrevivência, entre os pacientes com bacteremia que receberam tratamentos por antibióticos com menor duração (contudo, recomendam a confirmação daqueles resultados).

A antibioticoterapia empírica não será uma terapia empírica, não só quanto ao tipo da bactéria mas também quanto à duração do tratamento?

Será (7) sete por este ser um número mágico? porque é só uma semana?
Vejamos, se a cada 24 horas os doentes devem tomar três comprimidos (outro número mágico) e fazendo-o por sete dias, acabam por tomar 21 comprimidos. Se até mesmo um desses comprimidos é desnecessário - ou seja, se as pessoas que tomam 20 pílulas ficam igualmente saudáveis - então, em milhões de pessoas, não é que é muito dinheiro em custos com os cuidados de saúde? No caso de 3 dias serão 12 pilulas a mais, ou seja 57% mais medicamentos do que realmente precisam. Esta sobre-dosagem contribui não só para aumentar os custos (e lucros), mas também para a evolução das estirpes resistentes aos antibióticos (as tais "superbactérias" que já proliferam nos nossos hospitais).

Os meus pesamos e, como não querem, nem podem acabar com a chusma de parasitas, desejo sinceramente que se demitam: O Ministro da Saúde, o Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, a Inspectora geral da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, o Director geral da Direcção-Geral da Saúde, o Presidente da Entidade Reguladora da Saúde, o Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, o Presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e o Presidente do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Embora não possa dar os parabéns, reconheço o mérito corporativo às seguintes entidades: AFP – Associação de Farmácias de Portugal, Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Aprefar – Associação dos Profissionais de Registo e Regulamentação Farmacêutica, ANF – Associação Nacional das Farmácias, ANL – Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos, Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, APFH – Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares, APEF – Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia, APJF – Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos, Apogen – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos, Clube de Golf Farmacêutico, Health Cluster Portugal, Monaf – Montepio Nacional da Farmácia, Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, SPCF – Sociedade Portuguesa de Ciências Farmacêuticas, SPFCF – Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia.

Já agora recomendo que a Ordem dos Médicos e as Faculdades de Medicina formem uma tuna de assobios, pois são peritos a assobiar para o lado.

Produtos químicos, qual é o mal ?

Há produtos químicos tóxicos e prejudiciais, outros completamente inócuos e vários são adequados e imprescindíveis para o consumo humano.
Assoberbados com imagens de de um “estilo de vida livre de produtos químicos”, damos um sentido pejorativo ao termo químico, especialmente no contexto da alimentação ou da ecologia.
De notar que tudo é um produto químico – desde o sal comum de cozinha, que não é senão cloreto de sódio, até mesmo a água, o famoso monóxido de di-hidrogênio (embora mal classificado, prefiro a designação de hidróxido de hidrogénio: H2O, hidróxido devido ao grupo OH, ligado a um átomo de hidrogénio).
Os produtos químicos na nossa dieta são normalmente classificados em quatro grandes categorias: glícidos, proteínas, gorduras e lipídios (macronutrientes*), e tudo o resto. Este último grupo inclui vitaminas, minerais, produtos farmacêuticos, não só os consumidos directamente (metade dos antibióticos produzidos são consumidos pela produção animal) e as centenas de outros produtos químicos que todos nós consumimos diariamente. Em termos nutricionais a melhor opção será sempre a confecção de produtos frescos e que sejam cozinhados por um humano. Será sempre com os produtos processados (qualquer que seja, produzido industrialmente) que devemos ter mais cuidado em identificar os produtos constituintes, em especial os químicos que não faziam parte da alimentação dos nossos antepassados.
Aos ácidos associamos a ideia de algo corrosivo e mau, mas temos muitos ácidos armazenados pacificamente nas nossas despensas e frigoríficos (**). As características ácidas das comidas e bebidas combinam com outros produtos químicos para fornecer sabor, e sem algum carácter ácido, muitos alimentos seriam insossos. Em oposição ao ácido temos o básico, ou alcalino (pH > 7). Exemplos de alimentos básicos na cozinha são mais raros, como os ovos, alguns produtos assados, ​​como bolos e biscoitos, e bicarbonato de sódio.
Há também produtos químicos tóxicos (***) nas nossas cozinhas, mas normalmente estão sob a banca.
Cozinhar não é mais do que um conjunto de diferentes processos físicos e químicos que acontecem simultaneamente para transformar os ingredientes. Por exemplo, os açúcares simples combinam com as proteínas na reação de Maillard, que é responsável pelo escurecimento do alimento quando ele é cozido, com um pouco mais de calor temos a caramelização, enquanto que com muito calor durante demasiado tempo temos os alimentos esturricados com sabor a queimado. O amido é conhecido pela sua capacidade de criar géis. Com amido em pó, combinado com a água, podemos criar um fluido não newtoniano que depois de aquecido fica com uma textura completamente diferente.

Da próxima vez que disserem que "Tudo o que comemos são quimicos" já não tem razão para ficar alarmado.


(*) Proteínas, lipídios (como gorduras) e glícidos são conhecidos como macronutrientes, e fornecem a maior parte das nossas necessidades energéticas diárias. Estas três categorias contêm predominantemente quatro elementos: carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio – com vestígios de alguns dos restantes elementos da tabela periódica.
Produtos químicos chamados aminoácidos unem-se para criar proteínas. As fontes mais ricas incluem carne e ovos, mas quantidades significativas também são encontradas em grãos, legumes e farinha de trigo.
Os glícidos ou hidratos de carbono contem apenas carbono, hidrogênio e átomos de oxigênio, todos ligados de maneiras muito particulares. Incluem açúcares, amido e celulose, todos os quais são digeridos de forma diferente. Embora os açúcares sejam um tipo de hidratos de carbono, adoçantes artificiais, tais como aspartame e sacarina, não o são.
Apesar das preocupações sobre os malefícios dos adoçantes artificiais, agora o centro das atenções foi recolocado sobre os adoçantes naturais: os açúcares. Açúcar branco (sacarose) e xarope de milho (uma mistura de frutose e glicose).
Assim como os hidratos de carbono, as gorduras só contêm carbono, hidrogênio e oxigênio, mas grama a grama, libertam mais do dobro da energia das proteínas ou dos hidratos de carbono (daí a sua má fama, superior à dos açúcares). No entanto, um pouco de gordura é absolutamente essencial para uma dieta saudável.

(**) Várias comidas e bebidas são ácidas. Um clássico é a Coca-Cola com um valor de pH de cerca de 3,2 (o valor neutro de pH é 7). Suficientemente forte para retirar a ferrugem e desentupir canos, graças ao ácido fosfórico. O  estômago humano também contém ácido fosfórico, e com um valor de pH ainda mais ácido. As maçãs e as laranjas têm um valor de pH semelhante ao da Coca-Cola. O sumo de limão é muito mais ácido.

(***) Produtos químicos tóxicos na cozinha são geralmente produtos de limpeza, tais como amónia e soda cáustica (muito básicos). Sabões e detergentes também estão na extremidade básica da escala. Soluções de limpeza ácidas também são comuns, tal como ácido sulfúrico concentrado, que também pode ser utilizado para desentupir canos e esgotos.


Fonte

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Uma Quinta de Insectos na sua Cozinha.

Livinfarms lançou um produto adequado à criação de insectos, garantindo o seu desenvolvimento e contenção. Não é mais necessário recorrer a kit's ou fabrica-los artesanalmente.


Vários sites fornecem receitas e informação diversa sobre a criação de insectos, como a Tiny farms, é só escolher o insecto: GriloBicho da farinhaCurculionoideaLarva de mosca (Hermetia illucens)Bicho-da-sedaLarva de lagartaBarata; ou molusco: Caracol.


PS: Confesso que, de tudo, só experimentei os caracóis e gostei. Em Lisboa era comum acompanhar uma cervejinha com caracóis e lá me habituei. Agora dos grandes (caracoleta) não, muito embora tivesse a garantia de que os colocavam em jejum por 5 dias, apenas com acesso a água ou mesmo vinho branco.

domingo, 10 de abril de 2016

O Futuro da Medicina Hoje.

Cirurgia não invasiva (por ultrassom e visualização por tomografia):



Temos que avançar e vencer as barreiras da sua aprovação. O seu desenvolvimento e investigação são urgentes para, o mais rapidamente possível, passarmos da era das trevas, para o séc. XXI.
A Lipoaspiração por ultrassom já está bem difundida em substituição da cirurgia invasiva.
Estou convencido que em algumas intervenções cirúrgicas (nem todas serão neuro-cirurgias), a determinação do foco do ultrassom, não obrigará à precisão e a minúcia do TAC (este, com a vantagem de ser sensível às variações de temperatura).
A Ultrassonografia permite imagens de alta qualidade (ecografia morfologica 3D em tempo real) sem o inconveniente da radiação de uma tomografia.
Com o enorme potencial de desenvolvimento tecnológico dos ultrassons, vislumbro, para além da imagem, o feedback tactil numa intervenção cirúrgica (imagino a palpação interna de orgãos e tecidos ou a sua intervenção mecânica sem ser apenas pelo calor - pfv video abaixo sobre tecnologia Háptica).